Ao contrário da região facial, área do ouvido mantém conservação do nascimento até a velhice
Uma equipe de cientistas da Universidade de Southampton desenvolveu uma nova técnica para identificar pessoas por meio da orelha. A técnica, que é conhecida como Técnica de transformação de raios em imagens –, já
desperta o interesse de áreas como
segurança e medicina.
A pesquisa descreve como os raios de luz da
nova técnica podem realçar estruturas circulares e tubulares, tais como as bordas e
curvas da parte superior da orelha – região conhecida como hélice.
desperta o interesse de áreas como
segurança e medicina.
A pesquisa descreve como os raios de luz da
nova técnica podem realçar estruturas circulares e tubulares, tais como as bordas e
curvas da parte superior da orelha – região conhecida como hélice.
Ao se identificar a forma elíptica da orelha, obtém-se uma base para definir a biometria do indivíduo. O professor Nixon, um dos precursores dessa área no Reino Unido, foi o primeiro a comprovar o potencial biométrico das orelhas em 2005.
Naquela época, o professor disse que os ouvidos têm certas vantagens em relação às biometrias mais tradicionais, como o reconhecimento do rosto, por exemplo.
Isso porque os ouvidos possuem uma estrutura rica e estável, que é preservada do nascimento até a velhice – ao contrário da face, que região em que o envelhecimento fica mais visível com o passar dos anos. Além disso, o ouvido permanece fixo, tendo como ponto fixo ao fundo a própria cabeça.
Entretanto, o fato de as orelhas ficarem escondidas pelo cabelo levou a equipe a continuar a estudar o caso, além de avançar com novos cálculos que permitiriam isolar a orelha da cabeça.
Apesar de o cabelo atrapalhar um pouco, a nova técnica tem índice de sucesso de 99,6% na identificação das pessoas. Segundo o professor Nixon, “o recurso do reconhecimento é um dos maiores desafios da computação”.
- A técnica de transformação de raios em imagens também pode ser apropriada para a biometria dos passos, já que as pernas agem como estruturas tubulares. A técnica também pode ser estendida para trabalhar com imagens 3D, tanto com monitoramento espacial como espaço-temporal. A tecnologia já está sendo usada para vigilância e para aplicações médicas.
Fonte:noticias.r7.com